“As outras pessoas são idiotas demais para gostar de arquitetura/arte contemporânea” é um discurso nem tão incomum assim por parte de alguns, mas eu não poderia discordar mais desse tipo de afirmação.
“As outras pessoas são idiotas demais para gostar de arquitetura/arte contemporânea” é um discurso nem tão incomum assim por parte de alguns, mas eu não poderia discordar mais desse tipo de afirmação.
Não existe “dinheiro fácil”, e todos aqueles que prometem isso, sem exceção, estão tentando passar a perna em alguém de uma forma ou de outra.
"Best Seller” é um título vazio, e apenas mais uma forma de propaganda.
“Homem performático” é um termo que tem ficado popular recentemente, aplicado a homens que adotam a comportamentos e visuais que não necessariamente condizem com seus verdadeiros interesses a fim de atrair atenção (feminina, principalmente). E enquanto eu acredito que essa a onda de “denúncias” é valida até certo ponto, também acho que a rejeição a alguns desses estereótipos tenha origens em ideias machistas.
“O sonho do oprimido é ser o opressor”, citação de Paulo
Freire que é mais relevante do que nunca no presente, com as denuncias sendo
feitas à Israel ganhando tração.
Porém, esse fenômeno vem se repetindo em todo o planeta e desde o início da história humana. E alguns destes casos, (simplificando grandemente situações de alta complexidade), são:
Recentemente, assiti um filme de ficção histórica onde os vikings são os mocinhos que salvam um pobre vilarejo atacado por monstros misteriosos em troca de nada: “O Décimo Terceiro Guerreiro”. Foi um filme divertido e tudo, a cena onde o protagonista aprende a língua dos vikings é especialmente legal, e eu não vim aqui reclamar dele, mas sim comentar uma coisa que esse filme me relembrou: a duplicidade de critérios, ou o padrão duplo com o qual a maioria das pessoas se aproxima de diferentes culturas históricas.
Sites de venda e distribuição de videogames estão removendo
inúmeros produtos ao redor do globo voltados para o público adulto com a
justificativa de proteger mulheres e crianças, a Inglaterra está introduzindo
uma lei que visa policiar fortemente a internet com a justificativa de proteger
mulheres e crianças, e é claro, nos Estados Unidos imigrantes são monitorados
por tornozeleiras eletrônicas, como criminosos, a fim de manter as pobres e
indefesas mulheres e crianças seguras.
Ou ao menos essa é a justificativa que nos é dada por um mundo progressivamente mais fascista: é para o seu próprio bem. Mas a verdade é que não é.
Bilionários, quando criticados, são rapidamente protegidos por seus fãs, que quase que imediatamente apontam suas tradições filantrópicas, o quanto dinheiro já doaram de bom coração para o bem do mundo.
Mas isso é apenas uma propaganda baseada em mentiras, e devido aos seguintes fatos:
Esse é um post diferente: são todas as anotações que tomei enquanto lendo o livro "Daily Life in the Inca Empire", por Michael A. Malpass.
É um excelente livro, sobre uma cultura interessantíssima, recomendo bastante.
Enfim, sem mais delongas, eis as anotações:
Furries. Eles são vistos como os maiores degenerados da internet, sacos de pancadas os quais tá tudo bem fazer piadas sobre devido a todas as polêmicas que nascem na comunidade. Mas eu acho isso um pouco injusto.
Você percebeu que recentemente páginas da internet e vídeos do YouTube estão sendo traduzidos automaticamente?
A obsessão por “beleza natural” é algo que não faz sentido.
Mitologia mesoamericana é bem legal, e essas são algumas das minhas histórias favoritas dessa cultura.
Racismo não é legal ou engraçado só porque é contra indianos.
Roubo é uma famosa tradição europeia e norte-americana. E por conta disso, talvez você não sabia que as 3 invenções a seguir têm origens, na verdade, brasileiras!
Não apenas seu dinheiro vale menos, e os produtos estão mais caros, mas esses mesmos produtos também perderam qualidade E quantidade.
O índice de alfabetização no Brasil era o tópico de um vídeo que vi recentemente.
O vídeo descrevia cada um dos níveis de alfabetização e seu
apresentador se preocupava com o que eles significavam de verdade, chegando à
conclusão de que 65% dos brasileiros são praticamente analfabetos.
Foram discutidos vários dados interessantíssimos no vídeo e
de forma muito eloquente por alguém claramente bastante capacitado, incluindo
os 10 livros mais vendidos do ano, sobre os quais, é claro, o apresentador
malhou o pau: 4 eram livros de colorir para adultos (incluindo o mais vendido
de todos), 2 eram livros religiosos, e 1 era de autoajuda.
E com toda essa informação você pode definitivamente montar
um quadro onde o Brasil vive uma crise cultural, como o apresentador do vídeo deu
a entender... Mas eu sempre sinto um pouco de relutância de afirmar essas
coisas com tanta certeza assim.
Digo, não podemos analisar essa lista de outra forma?