segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Ficção de Mitologia = Ficção Cristã Disfarçada

Ficção baseada em mitologia, muitas vezes, é ficção cristã disfarçada.

Esse foi um dos pensamentos que eu tive quando depois de reassistir “Fúria de Titãs (2010)”; além de entender também porque eu gostava tanto desse filme quando criança, com todos os cenários muito variados, vários monstrinhos e armaduras interessantes, e um vilão muito dahora.

E o que quero dizer com “ficção cristã disfarçada”? Quero dizer que essas histórias, no fim do dia, giram ao redor do conflito entre um bonzinho deus dos deuses que vive no céu (frequentemente representado por um homem barbado), contra um malvado deus do pseudo-inferno. Também não é raro que um homem comum, do povo, seja aquele a derrotar a analogia satânica nessas histórias, e que as lições de moral transmitidas sejam estereotipicamente cristãs.

E enquanto eu não acho necessariamente problemático fazer releituras de histórias antigas para novas audiências, eu sinto que o “filtro” cristão aplicado sobre essas histórias definitivamente pagãs apaga por demais a identidade original delas e qualquer ideia mais refrescante que poderiam nos trazer.

Digo, claro, você pode ler “Fúria de Titãs” da forma como quiser, humanos são especialmente bons em encontrar significado nas coisas, afinal. Mas no fim do dia, é uma história onde o filho de deus, com a ajuda de seu pai, derrota o pseudo-diabo que queria destruir o mundo quando os humanos passaram a rejeitar o divino.


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