segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Nunca Vai Haver Um Terceiro Livro d’A Crônica do Matador do Rei.

Nunca vai haver um terceiro livro d’A Crônica do Matador do Rei.

Quatorze anos depois da publicação do segundo volume do que era para ser uma trilogia (e posteriormente, o autor disse que seria uma série ainda maior), eu não acho que a opinião de que essa história não vai para lugar algum tão cedo é controversa... pelo menos não hoje em dia.

Afinal, no primeiro livro, nos é prometido que em três dias seriam transcritos em três livros, tudo sobre como Kvoth matou um rei, salvou uma princesa, descobre o tem atrás da porta de pedra na biblioteca, foi expulso da escola de magia, cria os baús, é traído por alguém próximo de si, perde tudo, lida com os Chandrianos, e mais uma porrada de coisas. E a gente leu 2/3 dessa história, e de todas as promessas que nos foram feitas, foram cumpridas quantas? Kvoth entra na escola universidade mágica jovem, come a Feluriana... e só? E “tudo isso” em “apenas” 1610 páginas.

Honestamente, quando eu terminei de ler o segundo volume há tantos anos atrás, eu já tinha certeza de que seria bastante complicado, para dizer o mínimo, de colocar todos os outros feitos do protagonista no último volume da história, quando a gente lê quase mil páginas só para ver o herói dormir com uma mulher, cumprir apenas uma de suas promessas. É evidente que o segundo volume dessa trilogia é especialmente inchado e mal direcionado. E com uma breve pesquisa online, você pode facilmente descobrir o porquê.

Do dia para noite o autor dessa trilogia, Patrick Rothfuss, virou um dos escritores de fantasia mais famosos e consagrados do planeta, e igualmente rapidamente, se mostrou também um dos escritores mais arrogantes deste mesmo mundinho.

A julgar pelas atitudes de Patrick, eu duvido que qualquer editor conseguisse direcioná-lo a usar suas páginas mais eficientemente, e no fim do dia, como o novo queridinho da indústria, ele provavelmente tinha o poder de fazer o que quisesse com seus livros. E se julgando uma das pessoas mais geniais a ser alfabetizada o resultado é que ele gastou 2/3 dos livros que prometeu que escreveria para contar 1/10 da história que prometeu que contaria. Tanto que algumas das últimas notícias que temos da saga (e do autor) são tristes, para não se dizer patéticas.

E honestamente? É uma pena, porque eu adorei esses livros, a escrita é muito fluida, os personagens são incríveis, e a história e o mundo são muito interessantes.


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