quarta-feira, 14 de maio de 2025

Monstros Que eu Gosto, Pt. 1

    Eu gosto de monstros, então resolvi fazer uma “tier list” deles.

    Os critérios de avaliação são design, história, e variação ou originalidade. Nem todos os monstros do mundo foram incluídos nessa lista, obviamente, e talvez eu continue ela em partes futuras. Monstros marcados de má classificação ainda podem ser bons, se construídos de forma criativa, e monstros de boa qualificação podem ser ruins se usados de forma tosca; nada é 100% certo aqui.

    Pois bem, sem mais enrolação, do tipo de monstro que eu menos gosto para o que eu mais gosto:

    Na base da lista e marcando os piores monstros: aqueles que são só um cara com a pele pintada ou algo assim. Falo de assassinos slashers que são só uma pessoa com algum tipo de deficiência ou deformidade (o que é terrivelmente preconceituoso), ou um fantasmas dos mais preguiçosos do mundo. Não apenas eles têm o visual do mais insípido, suas histórias são muitas vezes igualmente superficiais: “João Machado foi morto há dez anos atrás a machadadas aqui, e agora ele volta a cada 20 anos para matar pessoas com seu machado! Uuuuh!”

    Na classificação imediatamente acima, e apenas “ruins”, temos: literalmente só animais normais. Tipo, sim, lobos, ursos, leões, e crocodilos, predadores em geral são assustadores, eu me cagaria se tivesse que enfrentar um, mas... eu não acho que preciso elaborar. A menos que seja uma história inspirada em casos reais, é quase triste ver que a imaginação da pessoa se limita a “cobras existem” ou algo assim.

    Em classificação mediana: alienígenas. Nada de errado com alienígenas, quando bem utilizados podem ser MUITO legais, inclusive tem uma espécie em específico que tenho como favorita (e não é o alien), mas eles são talvez os monstros mais mal utilizados da história da ficção. 99.99% das vezes suas motivações são ridículas; tipo, não existe motivo algum para roubar recursos naturais da terra, se você consegue explorar o universo, você acha qualquer elemento em quantidade literalmente infinita por aí, e você nem vai precisar lutar por ela. E frequentemente eles não têm cultura alguma: sem roupas, sem acessórios, sem arte, sem especializações profissionais... A verdade é que boa parte dos alienígenas da ficção não passam de desculpas para ter um inimigo genérico na história.

    Agora, falando de monstros bons: os coelhos de Blood C (os monstros desse anime em geral, mas os coelhos são os mais icônicos). Eu sei que Blood C é visto como um anime meio meme hoje em dia, mas eu amo ele, e a história de seus monstros é basicamente a história do anime, eles são parte central desse plot. E enquanto o design dos coelhos não é lá grandes coisas, eles são capazes de transformar seus membros em ferramentas e... Se você não viu os gifs ainda, eu recomendo que você não procure, e veja o anime com o mínimo de spoilers possível.

    Na categoria de monstros excelentes temos: os big daddies e as big Sisters de Bioshock, e sim estou considerando eles como o mesmo tipo, em essência. Eles são roupas antiga de mergulhadores, que basicamente contem todos os órgãos de uma pessoa dentro de si, não tem um humano por baixo delas, essas roupas SÃO os monstros, e eles funcionam como guarda costas de menininhas que meio que se alimentam de cadáveres humanos, por motivos de uma história muito foda.

    E por fim, um de meus monstros favoritos são, colocando de forma genérica: “abominações lovecraftianas”. Terror cósmico já é mainstream, não acho que preciso elaborar muito, mas alguns dos meus favoritos são os Mi-Go, que colocam os cérebros das pessoas em jarras e eles continuam plenamente conscientes. O conto em que eles aparecem é excelente, e enquanto eles não são necessariamente deuses onipotentes, até onde sei, a espécie humana ainda assim não é nada perto deles. Outro exemplo, mais moderno, é O Visitante de “Look Outside”; enquanto eu não joguei o jogo, gostei bastante da representação dele, definitivamente uma das melhores de um deus lovecraftiano no mundo dos videogames.

Nenhum comentário:

Postar um comentário