quarta-feira, 2 de julho de 2025

Black Buttler, Impressões Dos Capítulos 11 ao 20.

Black Buttler, ou Kuroshitsuji. Já fiz minhas impressões dos primeiros 10 capítulos, essas são as minhas impressões do capítulo 11 ao 20.

Nessas publicações concluímos o arco do Jack Estripador, e são reveladas algumas informações interessantes: deuses da morte são aparentemente imortais, a menos que mortos por armas de deuses da morte, e eles também se organizam meio que como uma burocracia, pelo que entendi.

Além disso, a Madame Red morreu mesmo, teve enterro e tudo. E eu fui positivamente surpreendido quando o Ciel reconhece que a última vítima do Jack Estripador não era apenas uma estatística insignificante, mas que ele poderia e deveria ter salvado ela, e ele pisou na bola nessa, só para capturar o assassino. E é raro a gente ver os protagonistas realmente se importando com figurantes sem rosto ou nome! Gostei disso.

Depois temos um mini-arco onde a mãe da noiva do Ciel visita, ela é legal, e vemos o Sebastian agindo meio que como um pai ou irmão mais velho, o que foi legal também.

Então finalmente chegamos no próximo grande arco: o dos “indianos” sei lá.

Basicamente, anglo-indianos estão sendo espancados, e o Ciel tem que investigar isso aê. Vão para lá, vão para cá, e um príncipe indiano e seu mordomo acabam ficando na mansão Phantonhive enquanto procuram por uma mulher sequestrada, o mordomo indiano (Agni) “trai” seu mestre, mas é provavelmente pelo bem dele, e as coisas vão ser resolvidas numa competição de quem faz o melhor curry (que ainda não aconteceu).

Cara, muitas opiniões sobre esse arco.

Em primeiro lugar: eu tive muito medo que esse arco seria algo super racista, tipo “os indianos malvados estão atacando os pobres ingleses bonzinhos!”, mas ainda que bem não foi isso que aconteceu.

Em segundo lugar: a estrutura narrativa melhorou significativamente comparada com arcos anteriores. No arco do Jack estripador, a gente teve um monte de personagens apresentados para nós, um monte de conceito explicado, e um monte de conflito, mas tudo muito comprimido, e na minha opinião com um ritmo meio desbalanceado (tipo a gente perde um monte de página com o coveiro que em 2 anos de publicação não teve nenhum papel muito significante na história ainda), e não é nem como se a gente aprendesse muito sobre ele, enquanto todo o conflito do pedófilo sequestrador que vendia escravos para o submundo é resolvido em 2 páginas, sabe? Prioridades meio desbalanceadas em questão de espetáculo, na minha opinião. Já no arco do Agni, os personagens são introduzidos mais lenta e naturalmente, o humor é aplicado junto da história, e não em detrimento a ela, existe foreshadowing, desenvolvimento e desfecho... Como eu disse, em questão de estrutura narrativa e ritmo, a história melhorou bastante.

Porém, como terceiro ponto: o arco começou sem perigo algum, uma vez que a gente só tinha pessoas ruins apanhando (e nem eram mortas nem nada), e o desfecho vai ser uma batalha de cozinheiros... então em questão de peso, consequências para a história mesmo, esse é um arco sem muita relevância, infelizmente.

Mas pelo menos os personagens foram bons, o humor engraçado, houve uma melhora em questão de estruturação da história, e a arte é muito bonita; inclusive eu gostaria de exaltar a criatividade infinita da artista, que SEMPRE está desenhando roupas novas, e também porcelanas, nenhum quadro repete a mesma xícara ou prato, cara, incrível.

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