quinta-feira, 22 de maio de 2025

Clichés que Eu Gosto

    Já falei muito sobre clichês em geral e específicos, mas normalmente de forma crítica. Então resolvi fazer uma lista de alguns clichés que eu gosto dessa vez:

    1 - Primeiramente temos o “underdog”: uma pessoa em desvantagem, o menos favorito, o desprezado do grupo. Acho extremamente satisfatório ver esses personagens se esforçando ao máximo e, eventualmente, saindo por cima! De exemplos bacanas temos: Phos de Houseki no Kuni (meu mangá favorito de todos os tempos), o Ikki do anime Rakudai Kishi no Cavalry, e a Caitlin de Jogos Vorazes.

    E aqui eu não considero como underdogs aqueles personagens que são, na verdade, partes de uma linhagem especial (o Ikki é uma exceção por motivos longos demais para explicar aqui), ou profetizados à vitória, ou ganham seus poderes do nada e se tornam super fortes em 15 segundos de história, ou ainda portadores de alguma habilidade única que todo mundo pensa ser inútil, mas numa reviravolta se prova super especial; não, para mim esses personagens não são realmente underdogs. Se não há sacrifício e dificuldades extremas na história deles, não é divertido para mim. A beleza do tropo está justamente no fato de que esses personagens tem de dar 2, 3 vezes mais duro que os demais, e isso é muito legal de se ver.

    2 - Outro tropo que eu gosto muito, é o do arco de torneio: o nome é auto explicativo, mas é basicamente quando o protagonista da história participa de uma competição de alguma forma.

     Geralmente essa história serve para apresentar o verdadeiro potencial do personagem para o mundo pela primeira vez, e eu tenho que dizer... quando ele finalmente prova seu valor para o público, eu sempre acabo vibrando com a plateia. É um tropo muito batido, mas eu amo ele.

    No Game No Life tem vários desses, e eu gosto deles toda vez, o torneio no segundo volume de Beware of Chicken é o ponto alto do livro, Ansatsu Kyoshitsu com o Nagisa mitando como sempre, o próprio Jogos Vorazes de novo, e até o melhor arco de Harry Potter.

    Presenciar esses momentos é como ver aquela obra favorita sua que nunca foi lá muito famoso de repente ganhando vários fãs, bater no peito e falar “é isso aí! Essa obra é incrível, e eu acompanho ela a muito tempo, sempre acreditei nela!”

    3 - E por último, para esse post não ficar longo demais e terminar num número redondo bonitinho, o clichê do demônio interior: histórias onde o personagem principal tem um lado negro incontrolável que vem à tona de tempos em tempos são exatamente o tipo de cringe que eu amo de coração.

    Naruto, Bleach, Sonic Unleashed, Prince of Persia: Two Thrones, o protagonista de Dark Messiah, entre outros.

    É um cliché que é quase como uma rachadura na máscara de perfeição de alguns personagens, que mostra que eles são muito mais humanos do que dão a entender inicialmente e eles sofrem sim tanto quanto o leitor enquanto interpretando esse papel de santo, que como qualquer outro ser humano eles estão se esforçando para serem boas pessoas e isso é muito difícil e as vezes até eles podem explodir.

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