Já falei muito sobre clichês em geral e específicos, mas normalmente de forma crítica. Então resolvi fazer uma lista de alguns clichés que eu gosto dessa vez:
1
- Primeiramente temos o “underdog”: uma pessoa em desvantagem, o menos
favorito, o desprezado do grupo. Acho extremamente satisfatório ver esses
personagens se esforçando ao máximo e, eventualmente, saindo por cima! De
exemplos bacanas temos: Phos de Houseki no Kuni (meu mangá favorito de todos os
tempos), o Ikki do anime Rakudai Kishi no Cavalry, e a Caitlin de Jogos
Vorazes.
E
aqui eu não considero como underdogs aqueles personagens que são, na verdade,
partes de uma linhagem especial (o Ikki é uma exceção por motivos longos demais
para explicar aqui), ou profetizados à vitória, ou ganham seus poderes do nada
e se tornam super fortes em 15 segundos de história, ou ainda portadores de
alguma habilidade única que todo mundo pensa ser inútil, mas numa reviravolta
se prova super especial; não, para mim esses personagens não são realmente
underdogs. Se não há sacrifício e dificuldades extremas na história deles, não
é divertido para mim. A beleza do tropo está justamente no fato de que esses
personagens tem de dar 2, 3 vezes mais duro que os demais, e isso é muito legal
de se ver.
2
- Outro tropo que eu gosto muito, é o do arco de torneio: o nome é auto
explicativo, mas é basicamente quando o protagonista da história participa de
uma competição de alguma forma.
Geralmente
essa história serve para apresentar o verdadeiro potencial do personagem para o
mundo pela primeira vez, e eu tenho que dizer... quando ele finalmente prova
seu valor para o público, eu sempre acabo vibrando com a plateia. É um tropo
muito batido, mas eu amo ele.
No
Game No Life tem vários desses, e eu gosto deles toda vez, o torneio no segundo
volume de Beware of Chicken é o ponto alto do livro, Ansatsu Kyoshitsu com o
Nagisa mitando como sempre, o próprio Jogos Vorazes de novo, e até o melhor
arco de Harry Potter.
Presenciar
esses momentos é como ver aquela obra favorita sua que nunca foi lá muito
famoso de repente ganhando vários fãs, bater no peito e falar “é isso aí! Essa
obra é incrível, e eu acompanho ela a muito tempo, sempre acreditei nela!”
3
- E por último, para esse post não ficar longo demais e terminar num número
redondo bonitinho, o clichê do demônio interior: histórias onde o personagem principal
tem um lado negro incontrolável que vem à tona de tempos em tempos são exatamente
o tipo de cringe que eu amo de coração.
Naruto,
Bleach, Sonic Unleashed, Prince of Persia: Two Thrones, o protagonista de Dark
Messiah, entre outros.
É
um cliché que é quase como uma rachadura na máscara de perfeição de alguns
personagens, que mostra que eles são muito mais humanos do que dão a entender
inicialmente e eles sofrem sim tanto quanto o leitor enquanto interpretando
esse papel de santo, que como qualquer outro ser humano eles estão se
esforçando para serem boas pessoas e isso é muito difícil e as vezes até eles
podem explodir.
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