terça-feira, 29 de abril de 2025

Minha Teoria da Conspiração


 Eu tenho uma teoria da conspiração.

    Não sei se é uma teoria realmente original, ou popular e as pessoas já falam disso a tempos, porque eu não frequento muito esse lado da internet. Também não posso provar porra nenhuma (por isso “teoria da conspiração”). Mas, eu não sei, eu sinto isso, é algo que me deixa desconfortável quando noto essa estranheza, algo que tenho certeza, e só não sei como provar isso.

    Eu acho que corporações e partidos políticos estão por trás da criação e promoção de no mínimo 60% de todos os “memes” atuais.

    Acredito que nos dias de hoje, dificilmente um meme surge de forma “natural”, mas uma parcela significativa deles, na verdade, são pouco mais que meras propagandas para entidades capazes de financiar trends artificias em redes sociais, e as maiores páginas de memes do país (de todos os países).

    Muitas páginas de meme oferecem posts patrocinados, e eu duvido que nesse meio informal, se você oferecer, lá, 500 conto para divulgar uns dois posts sem deixar explicito que eles são propagandas, os donos dessas páginas vão realmente negar; enquanto no Brasil isso é noticiado de forma diferente, nos EUA já foram publicadas notícias sobre políticos oferecendo dinheiro a fim de promover memes que apoiariam suas campanhas; e a agência de marketing de Nova Iorque “Amra & Elma” tem uma página com uma série de pesquisas “interessantes” sobre divulgação de produtos com memes, onde elas apontam, por exemplo, que a indústria de memes valia 2.3 bilhões de USD em 2020, e que 60% das pessoas são mais dispostas a comprar de uma marca que usa memes em suas campanhas.

    No TikTok mesmo, acho que é onde isso é mais descarado, ao ponto que já vi sim alguns criadores de conteúdo admitindo que recebem ofertas de fazer dancinhas e postar edits com músicas recém lançadas e talz, eu não acredito que uma única música bosta que viralizou nessa plataforma explodiu simplesmente porque todo mundo se apaixonou por ela do nada.

    Mas essa não é a parte louca.

    Não, o que me faz me sentir como um doido é que eu simplesmente não consigo acreditar que existem seres humanos que genuinamente acham o Duolingo engraçadinho, ou que realmente gostem de qualquer show original merda da Netflix.

    Gente, vocês não podem estar falando sério que acham o galinho verde engraçado. Que quando a Magalu peida vocês gargalham. Que acham as adaptações da Netifélix geniais.

    Esse último exemplo em particular foi o que me deu essa ideia em primeiro lugar, e por causa de um meme, ou melhor, um formato de meme em específico: sabe, aqueles três quadros com imagens progressivamente mais tocas que dizem “material original”, “anime”, adaptação da “Netflix”?

(Esse meme aqui)

    Esse meme surgiu a fim de zoar a diarreia gravada que é toda adaptação de um material original consagrado por essa empresa, mas a piada passou por uma transformação muito pouco natural ao meu ver, onde ela primeiro perdeu a graça, onde se antes a terceira imagem era ridícula e risível, depois de um curto período de tempo ela passou a ser apenas aleatória, e por fim, ela passou a sugerir que a adaptação é melhor que o material original???

 

(Qual a piada aqui? Qual a graça?) 

 

(Onde que isso é engraçado? Qual a piada aqui?

Se eu não tivesse conhecimento prévio sobre tudo

isso, assumiria que a Netflix MELHOROU o anime!)

    É perfeitamente normal que memes se transformem, mas em primeiro lugar, eu não acho que exista tanta gente que é fã de corporações sem face por aí a fim de produzir enxurradas de memes para melhorar a imagem dela, e segundo, eu acho muito difícil um meme que fazia piada de uma empresa vai passar a elogiá-la naturalmente.

    Logo, minha conclusão é que a Netflix, bem como todas essas empresas que “aparentemente” são engraçadinhas e populares com a criançada simplesmente tem um departamento gigante de memes que investe milhões de dólares a fim de melhorar a opinião pública sobre si mesmas através de memes.

ABRAM OS OLHOS, GADO!!!

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